Rebeca Andrade obteve a 1a medalha na ginástica feminina do Brasil

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Rebeca Andrade
Flickr.com

Rebeca Andrade tornou-se a primeira mulher a ter obtido a medalha de prata na ginástica feminina nos Jogos Olímpicos de Tóquio, fazendo o pódio no desporto. A ginasta tem só 22 anos, mas provou a sua paixão pelo desporto, atravessando mesmo as dificuldades produzidas pelas lesões no joelho, além das dificuldades específicas ao desporto. 

Oriunda de Guarulhos, São Paulo, Rebeca Andrade soube desde criança que queria ser atleta e decidiu dedicar-se à ginástica, deixando a casa da sua mãe. Foi uma oportunidade para ela e a sua família mudarem de destino e foi graças à sua tia e ao seu irmão mais velho que Rebeca começou a frequentar o ginásio Bonifácio Cardoso na Vila Tijuco

A técnica Keli Kitaura teve uma grande contribuição no percurso desportivo de Rebeca: ela convidou a jovem para ficar na sua casa nos fins de semana, porque Rebeca Andrade teve muitas dificuldades em ir aos treinos e, depois, propôs-lhe de ir para Curitiba num importante centro ginástico. O apoio da mãe significou muito para a jovem, porque ela encorajou a sua filha a seguir o seu sonho e de ir mesmo se fosse muito longe de casa. 

O último passo para uma boa sorte no mundo da ginástica foi mudar para o Rio de Janeiro e treinar na ginástica do Flamengo.  

Ela teve que superar as lesões e os problemas de joelho, mas teve muita vontade e prometeu muito para o futuro, mostrando talento. A ginasta se classificou nas Olimpíadas da Juventude de Nanquim em 2014, mesmo se tivesse passado por uma cirurgia no pé. Uma outra competição no seu percurso foi o Pan, realizado em Toronto em 2015, mas foi de novo uma oportunidade perdida por causa de uma nova complicação no joelho que necessitou de cirurgia, deixando Rebeca num longo período de 8 meses de recuperação. Ela quis parar, mas, com o apoio da mãe, ela continuou. 

Seguiram as Olimpíadas Rio 2016, onde terminou no nono lugar, o treino para o Mundial de Montreal 2017, onde surgiu a mesma lesão e uma nova cirurgia, e o Mundial de 2018. Os problemas de joelho não a tinham deixado nem em 2019 durante o Campeonato Brasileiro, onde teve que passar pela terceira cirurgia.

No Tóquio 2020 foi considerada uma das favoritas, obtendo resultados impecáveis no salto e nas paralelas e classificando-se no terceiro lugar na classificação geral. 

Segundo olympics.com, a ginasta declarou:

“A medalha não é só minha, é de todos. Sou muito grata a todos que me ajudaram de alguma maneira. Precisei passar pelo processo que passei para estar aqui hoje. Mesmo longe senti a energia de todos vocês, com paixão, fé e a garra que é o que tem o Brasil, conseguiu conquistar a medalha.

Mesmo se eu não tivesse conquistado a medalha, eu já teria feito a história. Não desistam, sigam firmes, temos que ser fortes o suficientes para passar por cima. Eu tenho pessoas maravilhosas ao meu lado e acredito que vocês também”.

A classificação final:

  1. Sunisa Lee (USA) – 57,433 pontos
  2. Rebeca Andrade (BRA) – 57,298 pontos
  3. Angelina Melnikova (ROC) – 57,199 pontos 

Com este resultado, Rebeca Andrade ofereceu ao Brasil a primeira medalha na ginástica feminina.

Nadia Comăneci, ex-ginasta romena, deu os parabéns a Rebeca e declarou que estava muito orgulhosa dos resultados dela, acrescentando que ela fez história. Ele lembrou da participação da Rebeca Andrade no Nadia Comaneci Invitational em 2013, onde a Rebeca venceu como júnior. 

 

Celebramos a conquista da Rebeca Andrade e do Brasil e estamos à espera de novas notícias sobre ela no domínio do desporto!

Fontes:

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