11 de setembro de 2001 – 21 anos desde os atentados mortais dos EUA

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Em 11 de setembro de 2001, as torres gêmeas do World Trade Center foram destruídas e quase 3.000 pessoas perderam a sua vida. Era o momento enquanto o mundo inteiro estava em frente dum ataque terrorista.

 

Os atentados de 11 de setembro foram cometidos pela rede Al-Qaeda que usaram quatro aviões comerciais para atirá-los contra os simbolos das Estados Unidos da América. Dois aviões foram lançados contra World Trade Center em Nova York e um outro contra o Pentágono, perto de Washington DC. O quarto avião teve como alvo o Capitólio, a sede do Congresso ou também a Casa Branca, mas, com apoio dos passageiros, o avião caiu na zona da Pensilvânia.

Como correram os eventos trágicos de 11 de setembro? 

Às 08:46 o primeiro avião, um Boeing 767, decolou de Boston com destino a Los Angeles, tendo 92 pessoas a bordo, incluindo também 5 jihadistas. Chocou a quase 790 km por hora a torre norte do World Trade Center e abriu uma fenda enorme nos andares superiores. Às 09:03 começa o ataque contra a segunda torre. O voo 175 da United Airlines que decolou de Boston com o mesmo destino, Los Angeles, com quase 65 pessoas a bordo, chocou a 950 km por hora contra os andares superiores da torre sul, provocando uma explosão. 

Às 09:05 é informado o presidente Bush sobre os ataques. O presidente George W. Bush começa a ler um conto para crianças numa escola de Sarasota, em Flórida. O seu chefe de gabinete chega e informa o presidente sobre os acontecimentos: Um segundo avião atingiu a outra torre. Os Estados Unidos estão sob ataque.

Às 09:25 a Administração Federal de Aviação fecha o espaço aéreo e impede a decolagem de todos os aviões. Às 09:30 o presidente americano diz que tem que voltar imediatamente a Washington. Às 09:37 o voo 77 da American Airlines que decolou do aeroporto Washington, com destino a San Francisco e com 64 pessoas a bordo, chocou contra a fachada oeste do Pentágono.

Às 09:42 as autoridades de aviação civil FAA pedem que todos os aviões comerciais aterrissem com a maior brevidade possível. Às 09:59 a torre sul do World Trade Center desmorona em segundos, em meio a uma chuva de fogo.

O impacto foi tão grande que as vítimas nunca foram identificadas. Às 10:30 um avião da United Airlines que viajava entre Nova York e San Francisco caiu no campo em Shanksville, Pensilvânia. Os passageiros, que foram informados ao telefone dos acontecimentos, lutaram com os terroristas e impediram que o avião caísse sobre o Congresso, o Pentágono ou a Casa Branca.

Às 10:28 a torre norte do World Trade Center desmorona após 102 minutos de ter sido atingida. Às 13:04 o presidente George W. Bush é evacuado para Barksdale, na Louisiana, após uma declaração das autoridades do estado de alerta máximo. O presidente é levado à base aérea de Offutt, em Nebraska, antes de voltar à Casa Branca, onde vai levar o seu discurso presidencial às 20:30 horas.

Os sinais que indicavam o ataque dos EUA de 11 de setembro

Osama bin Laden em 1988 funda a Al-Qaeda, que é um grupo militante cujo objetivo é travar a jihad mundial. Osama tornou-se, após os ataques, a pessoa mais procurada pelos americanos. Em 6 de Janeiro de 1995, Abdul Hakim Murad é detido em Manila. Ele é a pessoa que teve os planos para explodir os aviões dos EUA no Pacifico.

Os primeiros sinais poderão ser as bombas que, no dia 7 de agosto de 1998, explodiram nas embaixadas dos EUA no Quênia e Tanzânia, matando quase 224 pessoas. Foi o primeiro momento quando a Al-Qaeda toma responsabilidade dos ataques. Em 8 de outubro de 1998, a Administração da Aviação Federal aconselha todas as companhias aéreas que mantenham um estado alto de alerta, pois as ameaças são mais encontradas agora. Também o aviso vem como resposta às declarações que foram feitas por Bin Laden. 

Ao final do ano de 1998, a comunidade de inteligência dos Estados Unidos tem informações que indicam que o Bin Laden quer coordenar um ataque nos Estados Unidos. Em virtude das ameaças feitas, as autoridades americanas disseram que são vagas e que as informações não são completas. O ano de 1999 foi o primeiro quando foi introduzido numa lista de suspeitos de terrorismo o Zacarias Moussaoui.

A inteligência francesa teive informações de que ele estava colaborando com a Al-Qaeda. No mesmo ano, em setembro, foi publicado um artigo sobre terrorismo que afirmava que a Al-Qaeda seria a ameaça terrorista mais séria aos interesses de segurança dos Estados Unidos. O artigo também ilustrava o facto de que a Al-Qaeda podia usar aviões como meios de ataque. 

Em dezembro de 1999, a CIA ouviu pela primeira vez conversas telefônicas que estavam detalhando planos para uma próxima cúpula da Al-Qaeda na Malásia. Em 14 de dezembro de 1999, o Ahmed Ressam é preso no momento quando tentava entrar nos Estados Unidos, por meio do Canadá. No seu carro, foram encontrados 59 quilos de material para fazer bombas. O plano tinha como objetivo explodir o Aeroporto Internacional de Los Angeles.

No dia 6 de agosto de 2001, o presidente americano George W. Bush foi informado de que Bin Laden estava pronto para atacar a América. A data exata não foi facultada. Um mês depois, no dia 4 de setembro de 2001, as autoridades de segurança nacional aprovaram um plano de combate à Al-Qaeda. O plano queria armar os inimigos do Talibã e deveria ser apresentado ao presidente no dia 10, mas Bush estava ausente e não o viu.

A crise do Afeganistão: 3 lições que tínhamos aprendido ou não, após 11 de setembro

A principal questão que certamente está na boca de todos é se aprendemos algo com o que aconteceu há 20 anos ou não. Tanto quanto podemos ver, a crise no Afeganistão não chegou ao fim. Além disso, parece ser pior do que era antes. O ataque mortal no 11/9 mudou definitivamente a relação entre estes dois países? 

Será que o mundo inteiro se uniu com os EUA contra o Afeganistão? 

Ainda acreditamos que ataques semelhantes não acontecerão em outros países? A história respondeu às nossas perguntas. Quer estejamos a falar da Al-Qaeda ou do ISIS, ocorreram ataques terroristas semelhantes na Europa e noutros países também. É verdade que as baixas não foram as mesmas.

Para cada americano, a manhã de 9/11 permanecerá memorável. Mas não de uma boa maneira em tudo. A manhã permanecerá em sua memória como o momento em que enfrentaram a morte, quando enfrentaram seu pior medo e quando abraçaram, talvez pela última vez, seus entes queridos. 9/11 mudou a história para cada pessoa que conhecemos. Foi uma batalha entre o bem e o mal. Uma decisão que tinha de ser tomada. Ou enfrentaria o terrorismo ou faria parte dele.

1. Compartilhar inteligência vital

Todas as pistas estavam à vontade e para o uso de todos, mas ninguém ligou os pontos. Poucos meses antes do 11/9, os serviços do FBI e da CIA estavam cientes de que algo estava planejado contra os EUA. Mas principalmente por causa da competição que é entre os dois, eles não informaram mais sobre e eles optaram por manter a informação para si. Ainda assim, eventos passados provaram que os serviços secretos não são 100% certos.

A Grã-Bretanha tem uma associação da JTAC que combate o terrorismo. Infelizmente, revelou-se ineficiente, uma vez que a Al-Qaeda levou a cabo 7 atentados, matando cerca de 50 pessoas. Estamos a ter em conta o atentado de Manchester de 2017. Paris também faz a lista com o ataque de 2015 em Bataclan, que matou 130 pessoas. O julgamento ainda está em andamento. Além disso, os serviços secretos europeus não partilharam antecipadamente as suas informações.

2. Defina a missão e não se distraia

A invasão americana no Iraque em 2003 é a grande distracção para o que realmente estava acontecendo no Afeganistão. Muitas Forças Especiais dos EUA e da Grã-Bretanha que estavam inicialmente trabalhando para manter as forças talibãs em paz, foram enviadas para o Iraque. Isso só ajudou todas as forças talibãs a se fortalecerem e se reagruparem mais uma vez. Hoje em dia, as decisões que foram tomadas na altura revelaram-se erradas.

3. Ter um plano de saída

Os eventos que ocorreram após o 11 de setembro não duraram muito tempo. Sierre Leone, Kosovo ou mesmo a Tempestade do Deserto de 1991 chegaram ao fim rapidamente. Mas a invasão dos EUA ao Afeganistão e ao Iraque parecia ter durado para sempre e os acontecimentos eram muitas vezes referidos como “as guerras eternas”. Ninguém acreditava que a guerra duraria mais do que 2001 ou 2003. Apesar de todos os pensamentos que foram compartilhados naquele momento, a missão não foi um fracasso completo. No entanto, se isso nunca tivesse acontecido, talvez mais ataques terroristas teriam acontecido.

O que aprendemos depois do 11 de setembro até agora?

O racismo ainda está fortemente encriptado na mente das pessoas. Ainda estamos compartilhando crenças diferentes e não aceitando as pessoas que não concordam conosco. Que as almas que perderam suas vidas descansem em paz agora. Comemoramo-los e sentimos sua falta depois de todos esses anos ainda. Que Deus lhe conceda descanso e eternidade. Que isso nunca aconteça novamente.

Fontes:

Pode ler este artigo também no rumeno.

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